Euro 6: a sua importância a cada Km rodado

Euro 6: a sua importância a cada Km rodado

A crescente preocupação com a sustentabilidade no setor de transportes vem impulsionando a criação de normas regulatórias mais rigorosas para emissão de poluentes.


E foi nesse contexto que surgiu o Euro 6, um dos padrões mais avançados para motores a diesel, promovendo redução significativa de gases nocivos e maior eficiência energética.


Veículos pesados, como ônibus e caminhões, são grandes beneficiados com essa tecnologia, pois oferecem menor consumo de combustível e maior durabilidade, reduzindo custos de manutenção.


Além disso, o uso de combustíveis mais limpos, como o diesel S-10, também é uma exigência do sistema, contribuindo para um impacto ambiental reduzido. Enfim, essa evolução é essencial para que o setor de transportes esteja alinhado com as legislações ambientais e seja responsável pela redução da poluição
atmosférica.


A seguir vamos tratar mais detalhadamente sobre o padrão Euro 6.

Euro 6: a sua importância a cada Km rodado

O que é Euro 6?

Antes de mais nada, o Euro 6 é um conjunto de normas regulatórias que estabelece limites rigorosos para emissão de poluentes por motores a diesel.


Implementado na União Europeia desde 2014, essa regulamentação visa reduzir drasticamente a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx), partículas sólidas e outros poluentes prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Para atender a esses padrões, fabricantes adotaram tecnologias avançadas como a Redução Catalítica Seletiva (SCR), filtros de partículas diesel (DPF) e sistemas de recirculação de gases de escape (EGR).

Sendo que, no Brasil, o Euro 6 corresponde à oitava fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE P8), vigente desde janeiro de 2023.

A implementação dessa norma representa um importante passo para tornar o transporte rodoviário mais eficiente e sustentável, garantindo uma mobilidade menos agressiva ao meio ambiente.

Por que o Euro 6 se torna a solução mais viável

Acima de tudo, a adoção do Euro 6 no transporte de cargas é essencial para garantir maior eficiência operacional e reduzir impactos ambientais, uma vez que ele se torna a solução mais viável em relação a implementação de outras tecnologias, como o caminhão elétrico ou movido por GNV (Gás Natural Veicular), devido à falta de infraestrutura, principalmente nas rotas longas, o que dificulta tal implementação.

Além disso, a eficiência no consumo de combustível do Euro 6 reduz custos operacionais e impulsiona o uso de tecnologias inovadoras, alinhando o setor logístico às diretrizes globais de sustentabilidade e garantindo maior credibilidade e responsabilidade socioambiental.

A seguir, exploramos mais profundamente cinco aspectos fundamentais que tornam o Euro 6 essencial para o transporte de cargas.

Redução da emissão de poluentes

Em primeiro lugar, a principal vantagem do Euro 6 é a drástica redução na emissão de poluentes. Com limites mais rigorosos para óxidos de nitrogênio (NOx) e materiais particulados, os veículos que seguem essa norma minimizam os efeitos nocivos da poluição do ar.


Isso é essencial para reduzir doenças respiratórias e melhorar a qualidade de vida da população. Ou seja, o compromisso ambiental das empresas de transporte também se fortalece, demonstrando responsabilidade e comprometimento com a sustentabilidade.

Maior eficiência no consumo de combustível

Os veículos com tecnologia Euro 6 são projetados para otimizar o consumo de combustível por meio do uso de sistemas avançados de injeção e combustíveis de melhor qualidade, como o diesel S-10, que reduz o desperdício de energia e melhora o desempenho dos motores.

Como resultado, as transportadoras experimentam uma significativa redução nos custos operacionais, tornando se mais eficientes e competitivas no mercado logístico.

Redução de custos operacionais

Ademais, os motores Euro 6 possuem tecnologias que prolongam a vida útil dos componentes mecânicos, reduzindo falhas e a necessidade de manutenções corretivas, uma vez que o uso de filtros avançados e a redução de impurezas no combustível evita acúmulos de resíduos, garantindo um funcionamento mais eficiente e confiável.

Isso se traduz em menos paradas não programadas e maior disponibilidade dos veículos para operações diárias.

Introdução de tecnologias avançadas

A adoção do Euro 6 impulsionou o desenvolvimento e a implementação de novas tecnologias voltadas para a eficiência e a redução de emissões.

Dentre elas, destacam-se os sistemas de pós-tratamento de gases, sensores de monitoramento em tempo real e aprimoramentos na aerodinâmica dos veículos.

Essas inovações não apenas garantem o cumprimento das normas ambientais, mas também melhoram a performance e a segurança operacional da frota.

Valorização da frota e da imagem da empresa

Por fim, investir em veículos com padrão Euro 6, sem dúvidas, agrega valor à frota e fortalece a imagem da empresa, afinal, clientes e parceiros comerciais estão cada vez mais atentos às práticas sustentáveis das empresas de transporte.


Portanto, adotar tecnologias que reduzem o impacto ambiental pode ser um diferencial competitivo, gerando novas oportunidades de negócio e parcerias estratégicas.


Tecnologias envolvidas no Euro 6

O Euro 6 certamente não se resume apenas a limites mais rígidos para a emissão de poluentes.

Quer dizer, para alcançar seus objetivos, a regulamentação exige a adoção de diversas inovações tecnológicas que otimizam a eficiência dos motores a diesel e minimizam os impactos ambientais.

Entre os principais avanços, destacam-se sistemas que reduzem significativamente a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) e partículas sólidas, além do uso de combustíveis menos poluentes.

A seguir, exploramos as principais tecnologias que fazem do Euro 6 um marco na evolução dos motores pesados.

SCR (Redução Catalítica Seletiva)

Primeiramente, o sistema SCR (Selective Catalytic Reduction) é uma das principais tecnologias aplicadas no Euro 6 para a redução de óxidos de nitrogênio (NOx).

Ele funciona por meio da injeção do reagente Arla 32 nos gases de escape, promovendo uma reação química que converte os poluentes em nitrogênio e vapor d’água, substâncias inofensivas ao meio ambiente.

Essa tecnologia exige o uso de catalisadores específicos e um controle preciso da dosagem do reagente para garantir eficiência máxima.


EGR (Recirculação de gases de exaustão)

Em seguida temos a tecnologia EGR (Exhaust Gas Recirculation), que contribui para a redução das emissões ao recircular parte dos gases de escape de volta para o motor.


Esse processo reduz a temperatura da combustão e, consequentemente, a formação de NOx. Além disso, a combinação do EGR com filtros avançados ajuda a minimizar a emissão de material particulado.

Essa solução exige motores projetados para lidar com o aumento de depósitos de resíduos nos componentes internos, garantindo desempenho sem comprometer a durabilidade.


S-10 (Uso de diesel com teor reduzido de enxofre)

Por sua vez, o diesel S-10 é um combustível essencial para os motores Euro 6, pois possui uma quantidade reduzida de enxofre (máximo de 10 mg/kg).

Isso diminui a formação de partículas poluentes e melhora a eficiência dos sistemas de pós-tratamento, como os catalisadores SCR e filtros de partículas.

Além disso, o S-10 possui um índice de cetano mais alto, o que melhora a combustão e o desempenho do motor, reduzindo a emissão de poluentes e o consumo de combustível.


Quando entrou em vigor o Euro 6 no Brasil?

A fase P8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE P8), equivalente ao Euro 6, entrou em vigor no Brasil em janeiro de 2023.


Essa mudança trouxe consigo exigências mais rigorosas para os fabricantes de caminhões e ônibus, tornando obrigatório o uso de tecnologias avançadas de controle de emissões.

Enfim, a adoção dessa regulamentação faz parte de um esforço global para reduzir o impacto ambiental do transporte rodoviário e garantir que os veículos atendam aos padrões internacionais de sustentabilidade.

Frota equipada com tecnologias menos poluentes é na Coopercargo

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