Sustentabilidade e transporte: novas regulamentações

Transporte e sustentabilidade
A crescente preocupação com a sustentabilidade tem impulsionado a revisão e criação de novas regulamentações, afetando setores como o transporte rodoviário de cargas.

A crescente preocupação com a sustentabilidade e os impactos ambientais, portanto, impulsiona a revisão e criação de novas regulamentações. Diversos setores, incluindo o transporte rodoviário de cargas, são, assim, afetados por essas mudanças.

Essas novas regulamentações refletem, além disso, o compromisso com práticas mais seguras, eficientes e alinhadas a padrões ambientais.

Qual a relação entre a sustentabilidade e o transporte rodoviário de cargas?

A sustentabilidade no transporte rodoviário de cargas, portanto, ganha cada vez mais relevância. Além disso, a pressão para reduzir a pegada de carbono e atender às demandas de uma economia mais verde aumenta continuamente.

A seguir, apresentamos alguns pontos que destacam a relação entre a sustentabilidade e o setor de transporte rodoviário de cargas:

Emissão de carbono e eficiência energética

O transporte rodoviário é uma das principais fontes de emissão de gases de efeito estufa, principalmente devido ao uso de combustíveis fósseis.

Medidas para reduzir o consumo de combustível, como a otimização de rotas, o uso de biodiesel, gás natural e veículos elétricos, além da manutenção de frotas, ajudam a diminuir essas emissões.

Infelizmente, quando se trata de rotas longas, ainda é inviável pensar em alternativas como caminhões a gás ou elétricos no Brasil, devido à falta de infraestrutura. No entanto, é possível adotar práticas sustentáveis com caminhões a diesel, como os modelos Euro 6, que já utilizamos em grande parte da nossa frota.  

Investir em tecnologias que aumentem a eficiência energética dos veículos, como motores mais modernos e aerodinâmica aprimorada, pode, assim, reduzir consideravelmente o consumo de combustível. 

A Coopercargo está comprometida em incorporar novas tecnologias, mas ainda estamos no início dessa jornada no Brasil, principalmente pela limitação de estrutura adequada para essas alternativas. 

Além disso, caminhões com motores mais eficientes ou híbridos diminuem o impacto ambiental e, ao mesmo tempo, promovem a sustentabilidade. 

Redução de resíduos 

A manutenção adequada da frota não só evita queima excessiva de combustível, mas também reduz o risco de vazamento e emissões desnecessárias. 

Além disso, reciclar peças e resíduos do processo de manutenção, como pneus e óleos, é uma prática sustentável que minimiza o impacto ambiental. 

Outro ponto importante é o teste de opacidade, por exemplo, também conhecido como teste de “fumaça preta”, que é uma avaliação realizada em veículos a diesel para medir a densidade da fumaça liberada pelo escapamento.  

Esse teste é feito com um opacímetro, que analisa a quantidade de partículas de carbono (fuligem) presentes nos gases emitidos. Quanto maior a opacidade, maior a concentração de poluentes. 

A importância desse teste está na sua capacidade de identificar motores com queima ineficiente de combustível, o que contribui para a emissão de resíduos tóxicos e poluição ambiental. Ao controlar a opacidade da fumaça, é possível reduzir significativamente a liberação de poluentes na atmosfera, promovendo a sustentabilidade e atendendo as normas ambientais. 

Compensação de carbono 

Atualmente, algumas empresas adotam programas de compensação de carbono, nos quais compensam as emissões com ações como o plantio de árvores ou investimentos em energia renovável. 

Dessa forma, esses programas permitem que empresas de transporte mitiguem o impacto ambiental de suas operações. 

Inovações e tecnologias sustentáveis 

Tecnologias como caminhões autônomos e eletrificados, quando implementadas de maneira ampla, podem reduzir a pegada de carbono do setor. 

Além disso, o uso de softwares de rastreamento e otimização em tempo real melhora o gerenciamento de frotas e reduz o consumo desnecessário de combustível. 

Qual a relação entre a sustentabilidade e as novas regulamentações de transporte? 

A relação entre sustentabilidade e novas regulamentações no transporte rodoviário de cargas se estreita cada vez mais. O setor é um dos principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa e pela poluição ambiental. 

Essas regulamentações ajudam a reduzir esses impactos, alinhando-se com metas globais de emissões e compromissos ambientais assumidos por muitos países, incluindo o Brasil. 

Vamos descobrir de forma mais detalhada essa relação: 

A Lei nº 14.559/2023

A Lei nº 14.559/2023 trouxe diversas alterações quanto à contratação de seguro para o transporte rodoviário de cargas. Embora não se limite à sustentabilidade, essa lei contribui indiretamente para a promoção de práticas mais seguras e eficientes no transporte, o que, por sua vez, reduz os impactos ambientais. 

Ao se tornar obrigatória a contratação do Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTC-C), do Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga (RC-DC) e do Seguro de Responsabilidade Civil de Veículos (RC-V) por parte dos transportadores, automaticamente é exigido pelas seguradoras  o cumprimento de requisitos específicos de segurança por meio da  adoção de medidas preventivas para reduzir o risco de sinistros, e isso é especialmente importante quando se trata do transporte de carga perigosa. 

Sinistros envolvendo o transporte rodoviário de cargas perigosas podem desencadear uma série de impactos ambientais graves e de longa duração. 

A natureza das substâncias transportadas, como produtos químicos, inflamáveis e tóxicos, agrava significativamente os danos causados ao meio ambiente. 

Os principais impactos incluem: 

Contaminação do solo e da água, que pode levar à degradação de ecossistemas inteiros, afetando a biodiversidade.

Contaminação do ar quando há a liberação de substâncias tóxicas e gases nocivos na atmosfera, o que pode causar problemas respiratórios em seres humanos e animais, além de contribuir para a formação de chuva ácida e danos à camada de ozônio; 

Danos à flora e fauna, já que a exposição de plantas e animais às substâncias tóxicas pode levar à morte, mutações genéticas e desequilíbrios ecológicos. 

Além do que, as empresas de transporte de carga que cumprem requisitos específicos de segurança, também demonstram de forma indireta sua preocupação com a sustentabilidade, e tendem a ter uma melhor imagem perante o mercado, o que pode gerar vantagens competitivas.  

A Coopercargo possui apólice de seguro com cobertura ambiental, oferecendo mais segurança e respaldo em suas operações de transporte.  

A atualização da Lei 13.103/2015 

A Lei 13.103/2015, conhecida como a Lei do Motorista, estabelece normas sobre o trabalho do motorista profissional. 

A atualização dessa lei em 2023 trouxe novas regras com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos motoristas e, consequentemente, aumentar a segurança nas rodovias. 

Ao estabelecer limites para a jornada de trabalho e garantir períodos de descanso adequados, a lei contribui para reduzir a fadiga ao volante, uma das principais causas de acidentes. 

Motoristas mais descansados tendem a ser mais eficientes e produtivos, o que contribui para a redução do desgaste dos veículos e, consequentemente, contribui para a redução do desperdício de combustível e das emissões de poluentes no meio ambiente. 

ALTERAÇÃO NA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 882/2021 

Quanto a Deliberação nº207/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que alterou o Artigo 4º da Resolução Contran nº 882/2021, permitindo a utilização de veículos articulados com duas unidades com comprimento máximo de 19,3 metros, que até então era de 18,60 metros, ela também contribuiu de forma indireta com a sustentabilidade.  

Na Coopercargo, nossos veículos possuem licença AET, permitindo o uso de bitrens de 30 metros, o que amplifica a redução na emissão de poluentes. Com uma frota composta em grande parte por bitrens, estamos sempre focados em soluções que aumentem a eficiência e contribuam para a sustentabilidade. 

Veículos maiores transportam mais carga por viagem, o que reduz o número de deslocamentos e o consumo de combustível por tonelada. Apesar de demandarem mais combustível por percurso, são mais eficientes por tonelada movimentada. A consolidação de cargas e a eficiência energética contribuem para diminuir as emissões de gases de efeito estufa, ajudando a reduzir a poluição.

Transporte rodoviário de cargas é com a Coopercargo

Somos especialistas no transporte de mercadorias com valores de alto risco e atuamos nos principais setores produtivos do país, como linha branca, marrom, calçadista, entre outros. 

A Coopercargo está entre os maiores operadores logísticos do país e pode oferecer as melhores soluções para a sua empresa. 

Entre em contato conosco e conheça nossos serviços!